A primeira saída do condominio
No hotel onde estão a Paula e a Anabela emprestaram umas abayas para poderem circular por lá. E também para podermos sair do condiminio e comprar umas só nossas!!
Por isso combinámos passar a tarde num centro comercial enquanto os nossos maridos estão a trabalhar.
Passámos pelo control para levantar os passaportes (nem pensar andar sem eles ou fotocópia) e aí vamos nós shoppings.
Paramos no carrefour, mas azar foi mesmo na hora de rezar. Só daí a 15 min. é que abriam as caixas. E nós com muita pressa, porque como não podemos conduzir temos de ser conduzidas até um sítio onde possamos ficar à espera que os maridos (ou um HOMEM) nos possa vir recolher novamente.
Assim fomos depositadas num dos mais modernos centro comercial de Riad. De seu nome GRANADA. Um nome engraçado, não digam que não é sugestivo!!!
E aí BOOOM. Só vêem manchas negras. Até parece aqueles livros da disney de banda desenhada do mancha negra...
Este foi o primeiro grande choque, porque até aqui ainda não tinhamos tido contacto tão perto com esta nova realidade.
Lá vamos nós, as três abayas negras com duas crianças pequenas.
Perguntamos a um segurança onde podemos comprar abayas e indicam-nos a loja.
Vamos passando por várias lojas de roupas normais e deparamo-nos com uma de lindas abayas, coloridas, bordadas, vários padrões, bem, entramos e tentamos saber se podemos comprar aquelas que eram bem mais bonitas que as pretas (Black), é que sempre andávamos mais bonitinhas. Só que depois de vários sinais e gestos com os braços, mãos e caretas, uns YES e uns NO, percebemos que aquelas são só para vestir em casa e só para os MARIDOS. Na rua e shopping, ten de ser BLACK.
Digo já que me custou a engolir, mas pronto, lá vamos nós à procura das BLACK.
Entrmos e começamos a escolher, (menos mal que o empregado é marroquino e fala francês) começamos a ver que afinal temos várias escolhas...
Vários tipos de tecido... umas bordadas nas mangas, outras nas mangas e na costura de lado, outras sem bordados, e sempre com tecidos vários, aí é que está a dificuldade para escolher!!!Nos tecidos.
Ah, a minha amiga Fernanda ía adorar. São mais de 30 tipos de tecidos, já viste bem Fernanda, e o modelito é sempre o mesmo! Não nos preocupamos se fica melhor mais curto ou mais comprido, se mais justo ou mais largo, só temos de nos preocupar com o tecido.
Bom, já tinhamos umas duas para escolher começa uma buzina a tocar e um segurança a mandar sair da loja, o marroquino explica-nos que é a hora da reza. Vamos ter de sair e voltar passado meia-hora, aí já podemos continuar a nossa escolha.
Saímos. Ficamos a ver as lojas todas a fecharem as portas, as mulheres que lá andavam começam a procurar os bancos compridos dos centros comerciais e a sentarem-se. Para nós como era novidade fomos andando e vendo as montras, o que é uma vantagem para as carteiras porque não podemos comprar nada durante 30 a 45 min.
Pois, porque as lojas têm roupas muito bonitas e modernas, tal e qual um centro comercial europeu, só tem pequenas diferenças;
»não tem cabeleireiros;
»não tem gabinetes de estética ( Vera aqui não te safas )
»na zona de restaurantes, fila para homens e fila para familias (mulheres e crianças)
»zona de mesas, fechadas com biombos para as familias e aberta só para homens.
Bom, lá voltámos nós à loja para comprar as abayas, e um pequeno problema, para tirar a medida da altura, temos de ser nós a segurar a fita porque eles não nos podem tocar.
Por isso fita métrica nas costas da Paulinha sou eu que seguro, José Eduardo, tá tudo sob control, no problem, ninguém nos toca.
Escolhida a altura diz-nos que são só 15min. e já está pronta (já vistes Ana, a modernice, tens de ter uma costureira na tua loja para fazer as bainhas das calças logo na hora).
Pagamos e quando ficam prontas trocamos logo as do hotel pelas nossas, e desde logo nos sentimos muito mais sexys, muito mais giras! è que o TECIDO das nossas era mais bonito.
Como já estavamos cansadas de dar voltas ao centro, fomos comer um gelado com as crianças, e foi aí que vimos:
Fila para familias e mulheres, e outra para os homens. Assim como para nos sentarmos, temos uns biombos de vidro pintado para separar as familias umas das outras.
Passámos por várias mulheres ocidentais e nenhuma tinha lenço na cabeça, só quando nos obrigam a pôr é que temos de ter na mala e cobrir a cabeça.
Ao fim de quatro horas no shopping os nossos maridos chegaram, para nos levarem a jantar no Steak House, porque uns dias antes não os tinham deixado entrar por ser o dia das familias e nós não estávamos ainda cá. ( Isto é um ponto de vantagem para nós)
Jantámos e regressámos a casa.
Outra vez SSSSS e control Total.
Estamos a salvo. Dentor do KingDom, nem parece que estamos em Riad.
Ó vizinha aqui não me safo com a mini-saia, nem de mini-saia me deixam passar na portaria...
Só de abaya.
Por outro lado, cá dentro, desde o supermercado, jardineiros e empregados do restaurante, já todos conhecem a mini-saia.!!!
( Mas há outras...)
Por isso combinámos passar a tarde num centro comercial enquanto os nossos maridos estão a trabalhar.
Passámos pelo control para levantar os passaportes (nem pensar andar sem eles ou fotocópia) e aí vamos nós shoppings.
Paramos no carrefour, mas azar foi mesmo na hora de rezar. Só daí a 15 min. é que abriam as caixas. E nós com muita pressa, porque como não podemos conduzir temos de ser conduzidas até um sítio onde possamos ficar à espera que os maridos (ou um HOMEM) nos possa vir recolher novamente.
Assim fomos depositadas num dos mais modernos centro comercial de Riad. De seu nome GRANADA. Um nome engraçado, não digam que não é sugestivo!!!
E aí BOOOM. Só vêem manchas negras. Até parece aqueles livros da disney de banda desenhada do mancha negra...
Este foi o primeiro grande choque, porque até aqui ainda não tinhamos tido contacto tão perto com esta nova realidade.
Lá vamos nós, as três abayas negras com duas crianças pequenas.
Perguntamos a um segurança onde podemos comprar abayas e indicam-nos a loja.
Vamos passando por várias lojas de roupas normais e deparamo-nos com uma de lindas abayas, coloridas, bordadas, vários padrões, bem, entramos e tentamos saber se podemos comprar aquelas que eram bem mais bonitas que as pretas (Black), é que sempre andávamos mais bonitinhas. Só que depois de vários sinais e gestos com os braços, mãos e caretas, uns YES e uns NO, percebemos que aquelas são só para vestir em casa e só para os MARIDOS. Na rua e shopping, ten de ser BLACK.
Digo já que me custou a engolir, mas pronto, lá vamos nós à procura das BLACK.
Entrmos e começamos a escolher, (menos mal que o empregado é marroquino e fala francês) começamos a ver que afinal temos várias escolhas...
Vários tipos de tecido... umas bordadas nas mangas, outras nas mangas e na costura de lado, outras sem bordados, e sempre com tecidos vários, aí é que está a dificuldade para escolher!!!Nos tecidos.
Ah, a minha amiga Fernanda ía adorar. São mais de 30 tipos de tecidos, já viste bem Fernanda, e o modelito é sempre o mesmo! Não nos preocupamos se fica melhor mais curto ou mais comprido, se mais justo ou mais largo, só temos de nos preocupar com o tecido.
Bom, já tinhamos umas duas para escolher começa uma buzina a tocar e um segurança a mandar sair da loja, o marroquino explica-nos que é a hora da reza. Vamos ter de sair e voltar passado meia-hora, aí já podemos continuar a nossa escolha.
Saímos. Ficamos a ver as lojas todas a fecharem as portas, as mulheres que lá andavam começam a procurar os bancos compridos dos centros comerciais e a sentarem-se. Para nós como era novidade fomos andando e vendo as montras, o que é uma vantagem para as carteiras porque não podemos comprar nada durante 30 a 45 min.
Pois, porque as lojas têm roupas muito bonitas e modernas, tal e qual um centro comercial europeu, só tem pequenas diferenças;
»não tem cabeleireiros;
»não tem gabinetes de estética ( Vera aqui não te safas )
»na zona de restaurantes, fila para homens e fila para familias (mulheres e crianças)
»zona de mesas, fechadas com biombos para as familias e aberta só para homens.
Bom, lá voltámos nós à loja para comprar as abayas, e um pequeno problema, para tirar a medida da altura, temos de ser nós a segurar a fita porque eles não nos podem tocar.
Por isso fita métrica nas costas da Paulinha sou eu que seguro, José Eduardo, tá tudo sob control, no problem, ninguém nos toca.
Escolhida a altura diz-nos que são só 15min. e já está pronta (já vistes Ana, a modernice, tens de ter uma costureira na tua loja para fazer as bainhas das calças logo na hora).
Pagamos e quando ficam prontas trocamos logo as do hotel pelas nossas, e desde logo nos sentimos muito mais sexys, muito mais giras! è que o TECIDO das nossas era mais bonito.
Como já estavamos cansadas de dar voltas ao centro, fomos comer um gelado com as crianças, e foi aí que vimos:
Fila para familias e mulheres, e outra para os homens. Assim como para nos sentarmos, temos uns biombos de vidro pintado para separar as familias umas das outras.
Passámos por várias mulheres ocidentais e nenhuma tinha lenço na cabeça, só quando nos obrigam a pôr é que temos de ter na mala e cobrir a cabeça.
Ao fim de quatro horas no shopping os nossos maridos chegaram, para nos levarem a jantar no Steak House, porque uns dias antes não os tinham deixado entrar por ser o dia das familias e nós não estávamos ainda cá. ( Isto é um ponto de vantagem para nós)
Jantámos e regressámos a casa.
Outra vez SSSSS e control Total.
Estamos a salvo. Dentor do KingDom, nem parece que estamos em Riad.
Ó vizinha aqui não me safo com a mini-saia, nem de mini-saia me deixam passar na portaria...
Só de abaya.
Por outro lado, cá dentro, desde o supermercado, jardineiros e empregados do restaurante, já todos conhecem a mini-saia.!!!
( Mas há outras...)
Comentários