Até á próxima Riyadh
Estamos a poucas horas de deixar Riyadh.A vontade de voltar a casa, rever a familia e os amigos é muita, mas agora que estamos tão perto de deixar esta cidade, fico com alguma pena ao pensar que pode ser um sítio a que dificilmente se pode voltar ( a não ser que o factor profissional assim o determine).
Foram três meses muito bem passados, nunca senti qualquer tipo de receio por viver num país com tantas restricões e com tantos avisos por quebrar essas restricões.
Agora analisando e fazendo um balanco final foram mesmo espectaculares os dias passados na Arábia Saudita.
Estas duas últimas semanas tivemos a companhia mais assidua de dois amigos arábes, dois homens de negócios, um o sr. Abdul, que tem várias lojas, desde sapatarias, lojas de roupa de crianca e também o franchising do Boticário na Arábia, o outro um dos sócios dele, o sr.Mohamed, muito educados, pelo que demonstram bem posicionados na sociedade de Riyadh, com conhecimentos em vários departamentos o que ajuda sempre.

Foi aliás em casa deste último que tivemos um jantar quase das mil e uma noites, porque faltaram as bailarinas e estava muito frio ao contrário do que se lê nos contos, porque ninguém se lembra das “Shakiras” a tremer de frio.
Uma tenda enorme, o chão forrado a tapetes persas, (logo toda a gente se descalcou) muitas almofadas, uma lareira para aquecer o ambiente e um Cabrito a assar no espeto (é claro que passei por debaixo da mesa, detesto cabrito) um enorme tacho de arroz e muitos outros alimentos genuínamente arábes. No fim como não pode faltar, doce, chá, muito mas muito mesmo chá,
tamaras e a famosa “arguila” (não sei se se escreve assim, mas pelo menos assim se pronuncia).Além de ficarmos a saber de muitas curiosidades sauditas, fizemos amizade com estes ilustres árabes o que nos poderá proporcionar uma visita à Arábia, uma vez que só se pode entrar no País com convite.
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